segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Desafio: 24 hábitos para mudar em 2017

2017 já chegou com um bang, com uma noticia horrível de misoginia, e todas as merdas gerais do mundo.

Enfim!

Então estou na vibe de querer ser melhor. 2017 chegou e minha ansiedade de 2015 ainda está aqui, que nem na série "fronteiras do universo", onde a morte da pessoa sempre anda perto dela, a minha ansiedade me persegue.
E 2016 foi um ano especial de montes de nada, não realizei nada de mais, não mudei nada significativamente. Coisas boas aconteceram, é claro, e por elas sou muito grata. Mas a sensação é de mesmice.

Então resolvi pensar numa lista de hábitos que quero mudar ou implementar. Será uma série. Nesse post farei apenas a lista, e ai em cada mês do ano vou atacar um hábito. Dizem que precisamos de 21 dias para consolidar um hábito novo, então por isso farei um por mês.

ok, isso não é verdade. Talvez eu faça mais de um por mês pq tenho mania de overachiever. Então, vou estabelecer de fazer um hábito grande e um pequeno por mês, tipo, exercício físico + uma hora de leitura. Dá pra fazer assim, certo?

Então, rufem os tambores!!!!

1. Alongamento todos os dias
2. Meditação
3. Ler todos os dias
4. Caminhar ***
5. Malhar ***
6. Treinar meus cães ***
7. Fazer e treinar planejamento ***
8. Whole30 ***
9. Não comer fora
10. Postar dicas de adestramento ( aumentar presença nas redes sociais profissionalmente) ***
11. Escrever nos blogs
12. parar de comer pizza e chocolate ***
13. Escrever literatura ***
14. aprender a tocar um instrumento ***
15. Sair (mesmo que sozinha) ***
16. Cinema semanal
17. Todo dia um filme novo
18. Encontro semanal com os amigos ***
19. Sem telefone depois das 9hrs
20. kung fu ***
21. Tentar algo novo todos os dias
22. Voltar cuidados com o cabelo
23. Não roer as unhas
24. Fazer jejum 1x por semana

então esses são os hábitos que vou tentar mudar esse ano, não estão em ordem e marquei os que são mais dificeis com ***
São coisas que podem parecer bestas, mas são difíceis para mim.
Além deles, vou começar o hábito de escrever todos os dias antes de dormir tudo que aconteceu de bom no dia e fazer oração da gratidão, acho que isso pode me ajudar a colocar a vida em uma perspectiva menos negativa.

Então vamos lá! A medida que for fazendo volto aqui para atualizar esse post, e aceito sugestões de hábitos também :D


sábado, 18 de julho de 2015

Conversation I

I’m someone who’s mostly dead inside but still has a little hope for something extraordinary, which, as I said, is the...
Posted by berlin-artparasites on Saturday, 18 July 2015


Pensando nisso hoje, na falta de alegria dos últimos dias. falta de vontade, sentimento de desconexão geral.
Aquela fase em que nada dá prazer, e a preguiça de viver é bem real, não apenas preguiça de sair da cama quentinha.
Sei que estou nessa fase quando a companhia dos amigos não é tão feliz mais.

Não há palavras para descrever esses momentos, apenas sons.
E o som é 'blergh'

domingo, 12 de julho de 2015

Ansiedade

A ansiedade é tipo um monstro muito esquisito. Quanto mais ele cresce, mais ele entope das veias de energia da sua vida, que, por sua vez, fazem ele crescer mais.

Sair da ansiedade é tipo sair de um ciclo vicioso de profecias auto realizadoras.

Sim, você consegue terminar aquele trabalho.
Sim, você vai conseguir estudar suficiente.
Sim, o dinheiro vai dar esse mês.
Sim, sim, sim.

Tentar fazer a energia fluir essa semana.

segunda-feira, 30 de março de 2015

Um silêncio em três partes

Esse é o nome do primeiro capítulo do livro "O nome do vento" que acabei de terminar de ler.
É também o nome de outros 3 capítulos nesse mesmo livro, enfatizando o silêncio que paira ao redor do personagem principal.

Arte da capa


Kvothe em um momento íntimo com sua música


A primeira coisa que eu quero falar sobre esse livro é que ele é lindo. Ponto. Desda arte na capa, à maneira como os capítulos são nomeados, à maneira como as coisas são descritas e até à belíssima tradução pela Editora Arqueiro. Tudo faz esse livro ser uma obra de arte, algo precioso e belo. Se um dia eu escrever um livro, quero que ele seja algo parecido com esse.

O livro conta a história de um bardo, um músico que também sabe lutar e realizar magias, e a história passada é contada por ele mesmo, enquanto que vemos as coisas do presente sendo apresentadas em terceira pessoa. O nome do bardo é Kvothe, e nomes são coisas importantes nesse livro. A história mostra várias partes da infância e começo da juventude de Kvothe, com o objetivo de contar a verdade e mostrar porque ele se tornou quem é no final: Um herói, uma lenda, um vilão, um assassino, um mago e um amante. Todas essas coisas foi e são Kvothe.

A maneira como ele vê a Denna, a maneira como Denna vê ele, os diálogos com Auri (São as minhas partes favoritas desse livro), a maneira como magia funciona no mundo dele, o nome das coisas... A questão dos nomes não foi amplamente discutida, mas é obvio que eles possuem muito poder nesse mundo, vemos como pessoas e coisas mudam constantemente de nomes (Denna e o vento), e como no final Kvothe está preso no silêncio, não fala nomes, não os descobre mais. É uma coisa incrível.

Kvothe e Auri, os melhores diálogos desse livro acontecem entre os dois
É difícil descrever-lo, pois qualquer coisa que penso em escrever me parece insuficiente sobre a histórias, os personagens, o lirismo do livro todo. Eu simplesmente recomendo que leiam.

É o tipo de livro que no começo você anota as frases legais, depois começa a tirar fotos de parágrafos inteiros, com analogias lindíssimas e, por fim, se resigna do fato que você VAI ter que reler esse livro, pois simplesmente tem coisas boas demais para serem absorvidas em uma única leitura. Esse é o tipo de livro que ele é.

Estou ansiosa para começar a ler o segundo livro e o terceiro, talvez algumas coisas fiquem mais claras ou mudem, mas tenho certeza que a beleza será a mesma. Obrigada a editora Arqueiro por publicar esse livro tão belo aqui,

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Alcatéia - Prateada

 Compre na Amazon

Há muitos e muitos anos atrás, num evento de anime aqui de brasília, o Kodama, eu participei de um workshop sobre como fazer roteiros para quadrinhos, workshop ministrado pela Eddie Van Feu.
Antes de fazer o workshop eu já tinha adquirido o primeiro volume do mangá da Eddie, chamado Alcateia. Era uma história muito bonita, sobre homens que se tornavam lobos, e sobre um menino mestiço, filho de uma humana com um desses homens-lobo, que sofria todo tipo de preconceito e injustiça por simplesmente ser quem ele era.

Na época e acredito que hoje ainda também, fazer e publicar quadrinhos era caro. Eu lia Holy Avenger e um eventual Kombo Rangers, também comprava fanzines e li Ethora depois (Que tinha um traço lindo de morrer da Erica Horita). Por ser tão caro alcateia eventualmente parou de ser publicada, mas eu sempre mantive aquela história na mente, pensando o que ia acontecer com Philippe? Ele ia se transformar em um lobo e ganhar respeito e admiração dos outros lobos?
E nunca me esqueci do workshop também, Minha produção literária é quase nula. Tenho alguns textos bem crus de ideias que tive, mas sempre tive blogs. O motivo pela qual não me esqueci do workshop foi porque a Eddie era encantadora. Muito gentil e simpática. Eu li um tempo depois (ou foi antes?) o livro dela, O portal e amei.

Com os anos me afastei um pouco dos eventos de anime, ainda vendo um aqui e ali, e acompanhando produção nacional de quadrinhos e mangás, mas nada muito sério.
Quando esse ano tive a ideia de procurar a Eddie no twitter e lá estava ela.
Ai pensei "vai ver ela terminou de publicar Alcateia e eu nem sei!"
Procurei no site do linhas tortas e achei. Um livro.
Bom os suficiente para mim, não importa a mídia, só queria saber o resto da história de Philippe e Prateada.

Terminei agora o primeiro livro e fiquei encantada. A narrativa é muito gostosa, pela atenção que a Eddie dá a alguns detalhes, e o mundo fantasioso é quase como se fosse real (Será que não é mesmo?).
A atitude sempre positiva de Philippe o torna extremamente carismático e a lealdade e força de sua loba, Prateada, me fizeram amar a personagem. É legal ver que numa cidade em que a maioria das pessoas não podem ser consideradas boas, existem chamas de esperança de justiça e igualdade, como o capitão Diderot.
É uma história gostosinha que vale a pena.

Irei começar a ler o segundo livro hoje, pois esse primeiro termina com uma possível ameaça no ar.

Ah sim, não dá pra deixar de falar, também, do Livro Queimado da Bruxa de Gevaudan, que cita a história de Alcateia e no fim me deixou na dúvida se era um livro de verdade ou ficção. Gostei muito dos encantamentos e das lições que haviam nesse extra.